Não menos importantes do que os reforços adquiridos, são as estrelas dos últimos sucessos encarnados. Com esforço, em vários casos, e mesmo a muito custo, noutros, o Benfica lá conseguiu erguer muralhas e manter a espinha-dorsal da equipa campeã.
David Luiz, o menino-querido dos adeptos, parece ter aceite adiar o salto para um campeonato de maior visibilidade que lhe recheasse a conta bancária já aos 23, apesar dos constantes esforços do Manchester City nesse sentido, ou até do Real Madrid. A revelação da lateral-esquerda, Fábio Coentrão, tomou igual opção e, na direita, Maxi dá tranquilidade e profundidade. «El Mago» Aimar e «El Conejo» Saviola parecem ter fixado raízes no nosso país, onde recuperaram a alegria de jogar e encantam as bancadas, jornada a jornada. Os esteios Luisão e Javi García, apesar de interesses internacionais, também se mantêm às ordens de Jesus. Junto às balizas contrárias, apesar de palavras que chegaram a indicar o contrário, Óscar Cardozo demonstra a mesma dedicação ao emblema e renova a pontaria que o tornou no melhor marcador da Liga: a promessa de fazer golos atrás de golos está de pé.
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