Com uns minutos de atraso, a Selecção Nacional aterrou perto das seis da manhã desta quinta-feira no aeroporto de Lisboa. Ao contrários do que aconteceu noutras alturas, desta vez era poucos os adeptos que esperavam pelos jogadores. Fábio Coentrão, que entrou em silêncio no autocarro estacionado junto à porta VIP, arrancou os maiores aplausos.
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Ruben Amorim foi dos primeiros elementos da comitiva a aparecer, pouco antes de Carlos Queiroz falar aos jornalistas. Simão Sabrosa, Pepe e Paulo Ferreira também saíram em silêncio. Liedson foi dos poucos a prestar declarações.
«Deixem passar, deixem passar», dizia depois Cristiano Ronaldo, sem muita vontade estabelecer contacto com os adeptos que o esperavam e o acarinharam à sua chegada.
Depois de alguns autógrafos, o capitão seguiu num carro particular, aliás, como a maioria dos jogadores. No autocarro da Selecção só entraram Fábio Coentrão, Bruno Alves, Hugo Almeida e Carlos Queiroz.
Encostados às barreiras de segurança, os poucos adeptos que esperavam para ver os craques tentavam mostrar algum alento. Bem alto e a saírem por um megafone só se ouviam críticas a Carlos Queiroz: «Vergonha», «Vai para casa», «Dedica-te à carica», «Pede a demissão, ó Queiroz, não prestas para nada».
Os assobios e as palavras contra o seleccionador só contrastavam com meia dúzia de cartazes, os mais vistosos escritos em inglês: «We love the portuguese soccer team», escreveram duas jovens adeptas.
O guarda-redes Eduardo, que não passou pela porta VIP, também teve direito a apoio: «Eduardo tens lágrimas de campeão. Portugal chorou contigo», lia-se noutro cartaz.
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