Entrevista a Fábio Coentrão

Fábio Coentrão foi, aos 22 anos, uma das figuras de Portugal no Campeonato do Mundo e despertou o interesse de vários clubes europeus. O agora lateral-esquerdo não fecha a porta à saída do Benfica, após um bom desempenho.
Entrevista:

Que balanço faz do Mundial, colectiva e individualmente?
Individualmente, acho que estive bem. A equipa também demonstrou muita vontade, mas infelizmente encontrámos uma boa Espanha.

Ficou a sensação de que Portugal podia ter pressionado?
Fiquei com a sensação de que Portugal podia ganhar à Espanha, porque temos uma excelente equipa e excelentes jogadores. Faltou também um pouco de sorte.

Portugal é, tradicionalmente, uma equipa mais ofensiva, que joga mais com a bola no pé. Neste caso, foi mais defensiva. O que lhe parece esta abordagem?
No primeiro jogo, foi a Costa do Marfim que jogou à defesa. No segundo, jogámos bastante ao ataque. No terceiro, é verdade, fomos mais defensivos do que é habitual. Nos oitavos-de-final, quando estivemos a perder, podíamos ter arriscado mais, mas sofrer um golo aos 62" torna as coisas muito difíceis.

E o seu futuro é no Benfica?
Tenho contrato até 2015. Pelo que percebo, há clubes interessados, mas cabe ao Benfica ver as propostas. Se acharem que é bom para eles e para mim, com certeza que posso sair.

Mas a preferência é jogar a Champions pelo Benfica ou ir para um campeonato melhor?
Adorava jogar a Liga dos Campeões pelo Benfica, porque gosto do Benfica. Mas não digo que gostava de ficar a minha vida toda no Benfica, porque há clubes que me podem dar mais do que o Benfica e um jogador procura sempre o melhor.