sexta-feira, 18 de junho de 2010

Coentrão mostra o seu valor no Mundial

O Campeonato do Mundo é a montra mais desejada do futebol... e por norma aquela que mais inflaciona as suas jóias. O valor dos jogadores dispara de forma impressionate durante um Mundial e cada acção individual vale largos milhares de euros. Fábio Coentrão aproveitou o jogo de estreia para se valorizar e catapultar o seu nome para o lote dos jogadores mais interessantes desta primeira ronda de jogos. O camisola 23 da Seleção Nacional junta-se a Samir Khedira (Alemanha), Eneyama (Nigéria), Tshabalala (África do Sul), Gervinho (Costa do Marfim) ou Ji Yun Nam (Coreia do Norte), como os principais craques que, ainda fora da órbita galáctica do futebol, se valorizaram apenas com um jogo no mundial.

No dia em que somou apenas a 5.ª internacionalização pela equipa das Quinas, Fábio Coentrão cumpriu o segundo jogo oficial pela Seleção Nacional, fê-lo num mundial e com o estatuto de titular. Já conhecido pelo bom desempenho do Benfica na Liga Europa, a presença do camisola 23 no onze Portugal despertou maior atenção por parte das dezenas de observadores que se deslocaram ao Nelson Mandela Bay para observar o jogo de Portugal com a Costa do Marfim. Aliás, muita da imprensa espanhola presente no estádio deu protagonismo à exibição do lateral português, recordando que se tratava de um dos craques que Mourinho tem debaixo de olho.

Com uma cláusula de rescisão de 30 milhões de euros e um contrato válido com o Benfica até 2015, o jovem de Caxinas, já viu o seu valor de mercado inflacionado com apenas uma partida. Aliás, a exibição ante a Costa do Marfim não só o tornou mais visível aos olhos do mercado internacional (a sua cotação já começou a subir), como lhe garantiu a titularidade na partida com a Coreia do Norte. Record sabe que Carlos Queiroz ficou deslumbrado com a exibição do lateral, não só pela qualidade produzida, mas sobretudo pelo rigor tático que adotou ao longo da partida. O técnico deu indicações claras para os laterais não subirem no terreno e Coentrão cumpriu a preceito, "limitando-se" a estancar as iniciativas de Dindane, Gervinho e afins.

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