terça-feira, 19 de julho de 2011

Onde vai, afinal, jogar Fábio Coentrão?

É tema de debate na imprensa espanhola. Já lhe chamam o todo-o-terreno de Mourinho. Polivalência abre-lhe várias portas.

É, por estes dias, o grande assunto de debate em terras americanas. Quais são os planos de José Mourinho para Fábio Coentrão? Em que posição pretende o treinador encaixar o jogador português contratado pelo Real Madrid por 30 milhões de euros?

A questão ganhou importância depois do primeiro jogo de preparação, frente ao LA Galaxy, na qual o internacional português maravilhou os espanhóis sem ter jogado um único minuto como lateral-esquerdo, posição em que brilhou no Benfica. Pensou-se que com a sua contratação o brasileiro Marcelo iria passar a ter concorrência, mas aparentemente Mourinho tem outras ideias.

Coentrão é, por aqui, o nome mais falado entre os jornalistas espanhóis. Destacam a sua estrondosa exibição na primeira partida da época, mas falam em especial sobre a sua polivalência. É normal que o façam.

O português manteve a bitola exibicional a níveis extremamente elevados durante os 75 minutos que passou em campo, passou de extremo-direito para extremo-esquerdo sem perder rendimento e brilhou ainda mais depois do intervalo, quando José Mourinho o colocou a jogar ao lado de Xabi Alonso no meio-campo. E quando saiu Marcelo, foi Nacho quem fez de lateral-esquerdo, nunca Fábio. Daí que o exercício a que nos propomos de seguida faça todo o sentido. Querendo Mourinho, como parece, manter Marcelo a lateral-esquerdo, que espaço (ou espaços, neste caso), sobra para Coentrão?

A EXTREMO NÃO ESTRANHA

Parecendo certo que José Mourinho não abdicará do seu 4x2x3x1 (foi assim que a equipa jogou durante os 90 minutos frente ao LA Galaxy), são algumas as possibilidades em aberto para Fábio Coentrão. No jogo do passado sábado começou como extremo-esquerdo, posição que não estranha, já que como se sabe era assim que jogava antes de Jorge Jesus, há dois anos, o ter colocado mais recuado no terreno. Não é por isso anormal que tenha estado a bom nível durante os minutos que aí passou, até porque como lateral sempre deu nas vistas por se enquadrar muito bem nas acções ofensivas.

É mais estranho vê-lo como extremo-direito, mas a verdade é que Coentrão se bateu muito bem nessa posição. Foi, de resto, quando jogava no lado direito que teve a sua melhor ocasião para marcar, quando numa diagonal aproveitou um passe de Granero para se isolar, permitindo contudo a defesa do guarda-redes americano. Jogar como extremo é, portanto, uma possibilidade, mas uma possibilidade que se tornará mais remota quando Di María se juntar aos trabalhos, o que acontecerá já em Agosto. Porque aí, em circunstâncias normais, os flancos ofensivos estarão entregues ao argentino e, claro, a Cristiano Ronaldo.





Fonte: A Bola

Sem comentários:

Enviar um comentário