sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Hulk ou Coentrão?

O futebol do burgo prepara-se para um dos festins mais ansiados do ano. Um embate emblemático em qualquer circunstância do campeonato e onde, para além de todas as repercussões que o resultado ditará por força das circunstâncias da classificação, há um duelo que desperta bastante curiosidade: O de poder constatar a quem pode ser atribuído o sempre subjetivo posto de melhor jogador em Portugal.

As principais referências da nossa Liga têm ainda aves de rapina e coelhos mágicos com capacidade de dar outro colorido ao espetáculo e, mesmo tendo noção que há muitos mais intervenientes de luxo que são candidatos a usufruir de um mediatismo momentâneo no FC Porto-Benfica de domingo, nenhum deles reúne o consenso de destaque entregue a Hulk e Fábio Coentrão.

O avançado portista e o internacional português usufruem de um estatuto impar que dentro em breve acabará por traduzir-se no encaixe de muitos milhões de euros para os dois clubes, mas até lá podemos deleitar-nos com os desequilíbrios que ambos proporcionam, consecutivamente, no desenrolar dos nossos jogos.

Isto porque o desempenho de cada um tem reflexos instantâneos na manobra das respetivas equipas, na certeza que o tempero com que o clássico será cozinhado certamente sairá da potência e criatividade de Hulk ou da velocidade e objetividade de Coentrão.

Cores clubísticas à parte e tendo noção da missão que cada um tem em campo por força das posições que ocupam, a verdade é que os estilos sem paralelo desta dupla resultam num fascínio generalizado para quem gosta de futebol, pelo que não há nada melhor que um frente-a-frente para aguçar o apetite. Ainda para mais quando os dois devem jogar no mesmo flanco e com elevada probabilidade de terem responsabilidades diretas no desempenho do outro.

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