quinta-feira, 26 de maio de 2011

Destino de Coentrão: os defesas mais caros do futebol português jogam em Madrid

A Ricardo Carvalho chamam-lhe "avô": tem 33 anos, é um dos jogadores mais experientes do Real Madrid. A Pepe chamam-lhe "pepinho": é um dos atletas mais físicos do plantel e talvez o diminutivo seja apenas brincadeira. E a Fábio Coentrão vão chamar o quê? Todos os futebolistas da equipa merengue têm uma alcunha - Cristiano Ronaldo é a "máquina" - e o lateral esquerdo que está a um passo de deixar o Benfica, muito provavelmente rumo ao clube de José Mourinho, não deve ser excepção. Aqui fica uma ideia: "clone". Tal como Ricardo Carvalho e Pepe, Fábio Coentrão também deixará Portugal por uma verba total a rondar os 30 milhões de euros: estamos a falar dos três defesas mais caros da história do futebol português.

O Real Madrid é o principal interessado em Coentrão e o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, tenta exigir o pagamento de 25 milhões de euros. Mas, tal como no negócio Di María para os blancos, pretende incluir na transferência variáveis que rendam pelo menos mais 5 ou 6 milhões de euros, relacionadas com a utilização do futebolista e títulos atingidos. No caso do internacional argentino, por exemplo, o Benfica começou por encaixar 25 milhões de euros, verba a que depois se somaram mais 5 milhões pela simples inscrição na Liga espanhola e outros três relacionados com o rendimento do futebolista. As contas não ficaram por aqui e Di María significou mais de 30 milhões. 

Secretário (ex-FC Porto), Figo (Barcelona), Pepe (FC Porto), Cristiano Ronaldo (Manchester United) e Ricardo Carvalho (Chelsea). Mas mesmo que Coentrão não se torne o sexto português na história do Real Madrid, o mais certo é o Benfica negociá-lo para outro gigante europeu - Bayern Munique, Manchester City e Inter de Milão estão a ser apontados como alternativas. Luís Filipe Vieira precisa de reformular o plantel mas as aquisições de reforços como Leandro Damião ou Danilo (brasileiros recentemente apontados ao clube encarnado, mas com os passes bem inflacionados; 12 e 6 milhões de euros, respectivamente) implicam um investimento complicado.

O Benfica tem gasto em média 30 milhões de euros por ano na aquisição de novos jogadores. A rotação de activos é inevitável para manter o equilíbrio das contas e no final da época passada o clube não conseguiu escapar à saída de Di María (Real Madrid) e Ramires (Chelsea). A meio do ano foi David Luiz a dizer adeus (Chelsea). É por isso que para além de Fábio Coentrão se afigura possível a transferência de Cardozo, goleador seduzido pelo Dínamo Kiev e negociado nas últimas horas. Conclusão: o plantel do Benfica para a próxima temporada está longe de definido.


Fonte: IONLINE

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