terça-feira, 17 de agosto de 2010

Prestação de Coentrão no primeiro jogo da Liga

Fábio Coentrão
Mais uma boa exibição do jovem “encarnado”. Alinhando como defesa-esquerdo, o número 18 foi um dos atletas mais activos durante a primeira parte, criando belas jogadas de combinação nas suas subidas no ataque. No segundo tempo, Coentrão foi o autor do cruzamento que originou o tento de Jara.
Site Oficial Benfica

Fábio Coentrão
Ora aí está a lateral-esquerdo, um lugar em que cada vez rende mais. A diferença para o concorrente César Peixoto é como da Terra à Lua. Aliás, Coentrão não só é melhor defesa com também é melhor extremo. O jogo frente à Académica mostrou-o de forma clara. Peixoto falhou passes atrás de passes, não conseguiu desequilibrar e nem deu apoio a um Coentrão que, vindo detrás, foi uma das principais, se não a maior, mesmo, arma do Benfica para abrir a defesa dos estudantes. Tentou o cruzamento várias vezes, de longe, mas esses nem sempre lhe saíram bem. Ainda assim, abriu espaços, fez o flanco todo e defendeu-o praticamente sozinho. Fala-se da ausência de Di María, mas, se calhar, o que o Benfica precisa é de dois Coentrões. A jogada no golo de Jara é mais do que prova disso, é o algodão, não engana! Ainda teve oportunidade para marcar, mas foi infeliz. Não merecia, pelo menos Coentrão não merecia ser infeliz.
Mais Futebol

Fábio Coentrão 7 (melhor em campo)
Jogou para a goleada. Entrou bem, mantendo a qualidade da última época e do grande Mundial que fez. Peixoto não lhe deu o mesmo acompanhamento que tinha com Di María, e esse foi mesmo o único problema. Apesar disso, Fábio nunca desistiu e, na fase do sufoco encarnado, foi sempre o mais lúcido e inspirado. Ofereceu o golo a Jara e ainda obrigou Peiser a grande defesa (90'+1') negando-lhe o 2-1.
O Jogo

Fábio Coentrão
Temperou futebol de dieta. Perfeita a jogada e assistência para Jara que foi mais de meio golo do argentino. Foi o único jogador que conseguiu impor velocidade e criar desequilíbrios na defesa dos estudantes, com excelentes arrancadas à linha. Peixoto é que o atrapalhou, pois o ‘caxineiro’ está num momento em que joga por dois.
Correio da Manhã

Fábio Coentrão 4 (melhor em campo)
Nem Coentrão disfarçou o sabor do veneno negro. Voltou à posição de lateral-esquerdo e às grandes exibições. Em losango ou noutro sistema, o jovem mostra-se seguro a defender e decisivo nas investidas pelo meio-campo adversário. Assistiu Jara no golo e viu Peiser negar-lhe o tento da vantagem já nos descontos.

Assistências 1
Cruzamentos 11
Faltas com. 0
Faltas sofr. 0
Recup. de bola 7
Perdas de bola 11
Remates 3
Passes certos 43
Record

Fábio Coentrão 7 (melhor em campo)
De enlouquecer os gigantes. Fez uma época fantástica, um Campeonato do Mundo em que foi das maiores figuras, mas por ele o cansaço não passa. A médio ou a lateral-esquerdo, foi um desequilibrador, rompeu a defesa da Académica como bem quis e tinha mesmo de ser dos pés dele que nasceu o lance mais espectacular dos encarnados, com uma mortífera assistência para Franco Jara empatar. Estava inconformado, não queria perder qualquer ponto e aos 90+1 minutos esteve muito perto do golo num cruzamento/remate, valendo aos visitantes a defesa com o pé esquerdo de Peiser. Foi claramente o melhor homem em campo e por este andar os gigantes europeus continuarão loucos para terem um jogador que ganhou uma dimensão incrível.

Minutos jogados 90
Golos 0
Passes longos 1
Passes curtos 18
Recup. de bola 11
Perdas de bola 3
Cortes 3
Remates 4
Cruzamentos 9
Fora-de-jogo 1
Assistência 1
A Bola

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