sábado, 7 de agosto de 2010

Prestação de Coentrão no Benfica-Porto

Fábio Coentrão
É o melhor lateral esquerdo português e um dos melhores médios desse flanco. Colocado no quarteto da intermediária, conquistou faltas atrás de faltas, mas sempre longe de deslumbrar. É sempre uma opção válida para o lugar de Di María, naturalmente, mas o Benfica tem mais a ganhar com Coentrão na defesa.
Mais Futebol

Fábio Coentrão
Demorou algum tempo até se decidir entre ajudar César Peixoto na marcação a Hulk ou ir para cima de Sapunaru, na esperança de abrir buracos na defesa portista. A espera penalizou a sua actuação, mas nem por isso o miúdo das Caxinas deixou de ser um dos encarnados mais inconformados com a desvantagem madrugadora. Quando acertou na ajuda defensiva, melhorou também a capacidade atacante, e só lhe faltou melhor decisão no último passe.
O Jogo

Fábio Coentrão 3
Atingiu um patamar em que não sabe... jogar mal. Exerceu a influência que lhe foi vista na pré-temporada ou no Campeonato do Mundo? Não, é óbvio que não, mas apenas pela sua presença deixou Sapunaru de pé atrás. Jorge Jesus concedeu-lhe o papel de Di María (abandonou, pelo menos na Supertaça, a sua "querida" e confortável lateral) e ele procurou imprimir dinâmica à asa esquerda da águia. Se tivessemos a falar em termos tauromáquicos seríamos tentados a dizer que assinou uma actuação merecedora de palmas... mas não de música. Abandonou o terreno algo fatigado.
Record

Fábio Coentrão 5
Entrou na corrente, mas... A corrente ofensiva do Benfica foi mais forte pela asa esquerda, mas Fábio Coentrão não se elevou como um desequilibrador poderoso em lances de velocidade. Ganhou faltas (uma delas resultou em livre perigoso de Carlos Martins) e acumulou um cartão amarelo por queda na área portista entendida como simulação pelo árbitro.
A Bola

Fábio Coentrão (melhor em campo)
Contra a corrente. De regresso à posição de extremo, teve poucos espaços para desequilibrar. Nunca deixou de tentar e foi, de longe, quem mais duelos e faltas ganhou. Viu um amarelo ingénuo por teatralizar uma queda perante Sapunaru.
Correio da Manhã




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