Não houve tremoços nem amendoins que chegassem para confortar a alma dos caxineiros. Os nervos tomaram conta do Maximus Bar, em Vila do Conde, onde se reuniram 40 familiares e amigos de Fábio Coentrão para o jogo que assinalou a despedida de Portugal do Mundial. Andreia, mulher do lateral-esquerdo, faltou por estar "toda inchada, vai ter a bebé a qualquer momento", explicou uma prima. A tia que o criou estava a trabalhar e só saía às 21h30.
"Se a Selecção tivesse a têmpera rija do Fábio já tinha marcado antes do intervalo. Teve oportunidades", lamentou Pedro Ribeiro, triste por ver o 23 de Portugal em lágrimas, no final do jogo. "O Fábio destacou-se no Mundial porque tem têmpera de caxineiro. É uma raça que luta a vida toda, que dá o que tem e o que não tem pelas causas que defende", disse o fã do atleta.
Para o futebolista que mais orgulha as Caxinas, só elogios: "Segue, segue, não foi nada", gritou-se no bar, quando o esquerdino falhava um passe. "O Tiago não aproveitou um passe de outro mundo do Fábio", continuaram. Após o apito final, bastaram dois minutos para o café ficar vazio. Agora é tempo de olhar para o futuro. "Sei que o Bayern o quer, mas é melhor continuar na Luz a ganhar rotinas como lateral-esquerdo", disse o primo.
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