Considerado de uma forma quase unânime pelos adeptos do Benfica o grande valor da equipa, Fábio Coentrão constitui-se certamente um dos futebolistas encarnados que maior notoriedade detém, conhecendo o sempre vital apreço do 'terceiro anel', que verdadeiramente idolatra tudo o que envolva o craque que brilha com a camisola encarnada, mantendo as predominantes garridas cores vermelhas fora da Luz, uma vez que estas são próprias da Selecção Nacional.
Tendo contribuído para a fundamental vitória de Portugal sobre a Dinamarca, actuando os 90 minutos, Fábio Coentrão parece não ter perdido o 'gás' que já vem trazendo desde a passada temporada, quando numa fase em que ninguém o esperava o rapidíssimo jogador assumiu o posto de lateral esquerdo, que lhe valeu a abertura das portas, agora escancaradas, da Selecção Nacional.
Na Luz, a sua forte abnegação, juntamente com a sua elevadíssima qualidade, Fábio Coentrão é visto como um ídolo, merecedor de rasgadíssimos elogios da massa adepta encarnada, que credibiliza fortemente o trabalho de Coentrão, cujo percurso conheceu um interessante trabalho proporcionado pela revista 'Mística', que conheceu as origens do esquerdino benfiquista, que se revela a grande 'bandeira' de Vila do Conde, que nunca terá contado uma estrela desta valia.
Atleta de origens humildes, nem por isso Fábio Coentrão se inibe de referi-las, a elas se referindo com muito carinho, tendo assim o lateral/extremo esquerdo benfiquista exibido com todo o gosto os locais onde cresceu . Bem-disposto, Coentrão mostrou o mundo que o viu crescer, e que agora se orgulha pelo alto nível patenteado pelo seu elevado nível em campo, que lhe permite também um estado de espírito bem harmonioso.
Rio Ave foi a primeira casa para o atleta, dotando-o de valores que o capacitaram para o Benfica.
O Estádio dos Arcos registou os primeiros momentos de Fábio Coentrão, parecendo na sua presença registar a visita de um antigo amigo, que sobre a sua relva viveu anos de grande felicidade, lançando o incansável futebolista, que no Rio Ave ficou conhecido como o 'Figo das Caxinas'.
Enquanto mostrava locais que certamente não esquecerá, as Caxinas com que para sempre ficará ligado, a simplicidade de Fábio Coentrão continuou a registar-se, deixando o esquerdino palavras de apreço para as gentes de Vila do Conde, maioritariamente ligadas à pesca: " É um povo muito unido. Vila do Conde é muito pequena e todos somos muito unidos e damo-nos bem."
Vila do Conde rejubilou com a mudança do atleta para o Benfica. Porém, o sucesso de Coentrão não foi imediato, uma vez que a sua inexperiência o impedia de se fixar imediatamente como opção na Luz. "Eu tinha uns 18 anos quando fui para o Benfica e só por volta dos 20 ou 21 comecei a sentir que tinha de me agarrar à bola," tendo o futebolista ganho progressivamente a maturidade necessária para se tornar o valor acrescentado que hoje encanta os relvados nacionais.
Tudo terá valido a pena para Fábio Coentrão, que com vontade e total entrega trabalhou de forma árdua, ultrapassando as dificuldades. O craque necessitou de tempo para se adaptar a uma nova realidade, na qual agora se destaca. "Dei a volta através da força de vontade e do querer. "
"Sabia que tinha qualidade, mas era miúdo e a cabeça ainda não estava em condições," admitiu, contando-se por esta altura um valor indiscutível no plantel encarnado, valendo para o Benfica um indispensável sustento pela ala esquerda, onde se disponibiliza para ocupar qualquer lugar, com extrema precisão.
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