Parte do contingente do Benfica destacado pelas várias selecções nacionais já regressou ao Seixal. Carlos Martins, David Luiz e Fábio Coentrão foram os últimos a integrar a preparação. Todavia, nenhuma das unidades deve entrar no esquema frente ao Arouca.
Jorge Jesus tem testado a estratégia longe dos olhares indiscretos de simpatizantes e comunicação social, mas a aposta tem sido clara num desenho com algumas caras novas em relação ao último onze, casos de Júlio César, Airton, Sidnei, César Peixoto, Salvio e Kardec.
O esboço apresenta todavia certas nuances, nomeadamente a entrada de Jara e de Luís Felipe. Nicolas Gaitán é o único dos internacionais que será chamado pelo técnico.
O argentino viajou com o onze das Pampas até ao Japão, mas regressou ainda durante o fim-de-semana, facto que lhe concedeu a possibilidade de integrar o esquema.
Por outro lado, depois de um período de alguma intermitência, o número 20 tem subido gradualmente de rendimento e a continuidade da aposta favorece a ascensão e a rotina ao lugar. Cenário que aconselha a renovação da titularidade.
Salvio será outra das escolhas do técnico. O responsável pelo flanco destro necessita de ganhar quilómetros e convencer os adeptos ao contrário do companheiro.
A ausência dos internacionais - Carlos Martins, Fábio Coentrão, David Luiz e Maxi Pereira, este ainda ontem não regressado do embate na China - perspectiva-se segura. Além do esforço físico suplementar, o treinador não deseja correr qualquer risco adicional, num momento em que as águias enfrentam um jogo preponderante na luta pela sobrevivência europeia, já na próxima quarta-feira, em Lyon.
A dúvida centra-se em apurar se Jorge Jesus estende a prática a elementos como Javi Garcia, Pablo Aimar e Saviola. Unidades indispensáveis no coração do conjunto. Airton, neste caso a médio, uma vez que tem sido testado a lateral, Felipe Menezes e Jara seriam os substitutos.
No entanto, a revolução completa ou radical não costuma ser uma receita do agrado do responsável. O líder do staff técnico, ambiciona recuperar no plano europeu, mas também quer evitar enfrentar quaisquer riscos, numa prova que encarnados não vencem desde 2004.
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